O Brasil possui um potencial enorme de geração de energia solar, uma fonte limpa e…
7 de fevereiro de 2020
O sistema de créditos energéticos foi criado para compensar os usuários que produzem mais energia solar do que consomem. Funciona assim: a energia extra é encaminhada para a rede elétrica para que outras pessoas possam usá-la. Em compensação, quem a gerou ganha um desconto proporcional na conta de luz. Os créditos ficam disponíveis por 60 dias, o que viabiliza ainda mais o uso.
O sistema de créditos ajuda na economia mas o valor da conta reduz mesmo se não houver geração de energia extra. Isso porque ao instalar um sistema de energia solar fotovoltaica, você passa a gerar sua própria energia, o que faz com que você consuma muito menos energia da rede elétrica. Se o sistema for bem utilizado você pode chegar a zerar o seu consumo pela rede elétrica. Desta forma, você só pagaria o equivalente à taxa de disponibilidade, que deve ser pago para as concessionárias de energia independente da quantidade de energia consumida.
Segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), entre os anos de 2014 e 2017, a energia elétrica residencial sofreu um aumento de 56%. Além disso, quem consome energia solar fica livre das alterações de bandeiras tarifárias, já que, independente do valor final da tarifa, cada quilowatt gerado equivale a um quilowatt consumido.
Pesquisas apontam que o preço de instalação do sistema de energia solar caiu 80% em dez anos. Graças a iniciativas do estado para estimular o uso de fontes limpas de energia, esse tipo está sendo mais explorado, tanto pelas indústrias e empresas, como por produtores rurais e algumas residências comuns. A expectativa é que a energia solar fotovoltaica se popularize ainda mais durante os próximos anos, e com isso, que o preço de instalação diminua ainda mais.
O interesse em adaptar hábitos e adotar costumes sustentáveis vem crescendo. Por isso, quando um imóvel tem sistema de energia solar instalado, ele pode valer de 3 a 6% a mais na hora da venda.